Tangência do impossível - I

Procuro nesta noite um lugar onde possa encontrar respostas um espaço de onde se alcance o firmamento e que possa ser encontrado de olhos fechados, com as pálpebras unidas e a voz em uníssono num mistério pululante... Procuro nesta noite fria e magnética um instante em que a tua pele irrompa do tempo e aveludadamente se misture comigo numa simbiótica vertigem de futuro num devaneio irrefletido do momento sumptuosamente loucos, transgressoramente lúcidos e ainda assim, vítimas deslumbradas da tangência do impossível. Pedro Barão de Campos.