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Porque é que...?
Porque é que todos correm unidos
De semblante febril, feliz, concreto
E eu não?
Porque é que todos suam e choram alegres
Fazem de conta que o poema não existe
E eu não?
Porque é que todos combinam, trocam, cortam, ferem,
Enganam ao longo do desafio
E eu não?
Porque é que, tão sorridentes, fingidos dão as mãos
Num dia, como se fosse festa eterna
E eu não?
Porque é que acordam sem solidão nem melancolia,
Espertos, não hesitam na acção,
E eu não?
Com mãos escondidas, branqueiam a traição
São o centro de todos os outros
São eles, mas eu não!
E ao fim da tarde, de tão cheia a sua casa
Família, amigos, cumprem destinos
E eu não..
Porquê?
Porque é que todos vêem o abraço na esquina da noite
Encontram as tabuletas no caminho, a indicar a direcção
E eu não?
Porquê?
Mas quando o momento chegar
Eu estarei aqui, na utopia do sentir,
Eu serei imortal..
E eles não...
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